segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Teatro

É com tristeza que admito que não vou muito ao teatro mas este mês tentei contrariar este facto e vi estas duas peças:




FATifer

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Dá que pensar….

Porque parece que pouco ou nada aprendemos com a história valerá a pena “perder” cerca de 3 minutos a ver este excelente exercício…



FATifer

Adenda: o vídeo deixou de estar disponível mas para quem não viu fica a nota que se tratava de um vídeo que em 3 minutos mostrava as mudanças nas fronteiras da Europa nos últimos 1000 anos (daí o título do post).

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Crónica motociclista IX


Pergunto-me quantos de vós ao olhar para a foto perceberam sobre o que vou escrever?
Vá, olhem outra vez, eu espero… viram? Pois é, ontem dei-me ao trabalho de captar uma daquelas particularidades giras, o momento em que o conta-quilómetros da minha mais pequena marcou 44444,4 km !

É verdade que na outra já fiz mais do triplo mas… nunca fiz o registo destas ocorrências! Assim ficou esta registada, porque não sei se nos 55555,5 km me lembro de fazer o mesmo!


FATifer

sábado, 13 de dezembro de 2014

Monólogo de mim… XXII

Existo por teimosia. Racionalmente talvez não fizesse sentido continuar a existir mas não tenho o direito de desperdiçar o “milagre” (por falta de palavra melhor) que é a vida. Insisto em estar por cá, em olhar o que me rodeia mas cada vez mais me custa ver. Evito ver porque sempre que analiso… vejo sim as coisas simples, aquelas que não são para analisar… por mais que analise tudo, tenho aprendido que há coisas, pequenas ou grandes, que mais vale apenas ver e ficar a olhar. Por isso teimo, por isso vou-me deixando ficar… porque em certos momentos, ainda que por instantes, sinto-me vivo! … e isso compensa tudo o resto.


FATifer

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

sábado, 8 de novembro de 2014

Um poema porque sim…

Estava a ler uns e-mails antigos e encontro a transcrição deste poema...  achei que ficava bem aqui só porque sim…

Arma secreta

Tenho uma arma secreta
ao serviço das nações.
Não tem carga nem espoleta
mas dipara em linha recta
mais longe que os foguetões.

Não é Júpiter, nem Thor,
nem Snark ou outros que tais.
É coisa muito melhor
que todo o vasto teor
dos Cabos Canaverais.

A potência destinada
às rotações da turbina
não vem da nafta queimada,
nem é de água oxigenada
nem de ergóis de furalina.

Erecta, na noite erguida,
em alerta permanente,
espera o sinal da partida.
Podia chamar-se VIDA.
Chama-se AMOR, simplesmente.

António Gedeão, Poesias Completas



FATifer

domingo, 2 de novembro de 2014

Dúvidas pertinentes XI

Desodorizantes, é o tópico de extremo interesse deste texto. E a dúvida é simples, porque é que os desodorizantes anti transpiração são eficazes ao ponto de serem difíceis de lavar no banho do dia seguinte? Ok, até podem dizer que não devia usar um que proclama eficácia de 48 horas se vou tomar banho passado menos tempo. É estranho, não é? Estou a “refilar” por um produto fazer o que diz que faz! Mas espera lá, estou a assumir que uma coisa implica a outra, quando a minha dúvida é porquê. Uma análise química talvez fosse suficiente para explicar mas é muito mais divertido dizer mal e refilar. Assim, deixo a outra dúvida (esta talvez reclamação também), porque é que estes desodorizantes provocam comichão?
E pronto, não sendo tudo que poderia dizer sobre desodorizantes foi o que me apeteceu dizer neste momento.


FATifer

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Doçura ou travessura?

Foi o que me perguntaram três rapariguinhas ainda agora à porta do meu prédio. Nem liguei. Estou a Portugal e o Halloween ou dia das bruxas, não me diz nada. Talvez a minha mãe tenha razão e as meninas não têm culpa mas serei mau se perguntar com é que o papás, hoje em dia tão preocupados com a segurança dos filhos, deixam estas crianças andar sozinhas na rua? 
Como dizia hoje um colega de trabalho: “feliz dia das Sogras!”


FATifer

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Monólogo de mim… XXI

Não é fácil descrever o sinto neste momento. Não é fácil explicar que fazer algo que sabemos que está certo pode deixar a preocupação que as consequências podem não ser as melhores. Mas é mais difícil deixarmos de viver bem connosco por ter de admitir que deixámos de fazer o que julgávamos certo por medo das consequências. Tento sempre ficar de bem comigo e por mais que me considere egoísta, há momentos em que pensar apenas no bem-estar imediato pode não ser a melhor opção. Ignorar nem sempre (para não dizer nunca) é a melhor opção. Principalmente se queremos manter a possibilidade de ter opção de escolher (não vou aqui entrar em considerações se existe ou não de liberdade absoluta de escolha). O misto de sentimentos que me preenche este início de fim de semana não está a ser fácil de digerir. Escrevo para tentar colocar tudo em perspectiva. Escrevo como que a desabafar comigo, porque só eu sei do que falo. Escrevo porque às vezes só assim me compreendo.



FATifer

domingo, 19 de outubro de 2014

Uma foto porque sim…

Hoje, até porque ando a publicar poucas fotos por aqui, decidi deixar apenas uma foto… 



FATifer

domingo, 5 de outubro de 2014

Memórias XV

Noutro dia ouvi uma passagem da música Lado Esquerdo dos Clã e lembrei-me do exercício abaixo que escrevi um dia (há mais de 12 anos) para uma amiga:

“O teu Lado Direito”

Sou o teu lado direito
Serei mais forte do que outro?
Sou lado da razão
Sou quem se “opõe” ao coração...?

Sou o teu lado direito
Mas também tenho instintos
Sou quem te ajuda a perceber
O que deves fazer...

Sou o teu lado direito
Sou o teu lado racional
Ainda não te deixei ficar mal...?

Sou o teu lado direito, sou quase todo razão
Mas isso não me impede de saber sonhar
E sabes que tenho sempre uma opinião

Sou o teu, sou eu, o teu lado direito
Não sei como cheguei até ti
Mas sabes que estou aqui
E tudo farei por ti...


Hoje não escreveria isto por várias razões mas no momento que escrevi era sentido…
Fica a música para quem queira comparar:



FATifer

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Memórias XIV

O dia de hoje motiva-me sempre uma certa nostalgia por me lembrar deste episódio e da minha amiga Isa com quem perdi o contacto, infelizmente. Fico sempre com saudades da forma como respondia quando lhe dava os parabéns… Como já afirmei reiteradamente considero-me um coleccionador de momentos e o episódio em causa está nos mais preciosos da minha colecção!  


FATifer

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Crónica motociclista VIII

O dia acordou farrusco, com nevoeiro, o chão estava molhado mas a secar. Assim sendo enquanto me dirigia à garagem decidi que não vestiria as calças de chuva, as capas das botas seriam “protecção” suficiente. Pelo caminho tudo normal mas nota-se que ainda não se habituaram à chuva senão talvez não estivesse uma rapariga nova fora do carro enfiado de frente no rail no acesso à 2ª circular. Sigo e lá vou por entre os carros (sei que não devia mas para ir na fila não andava de moto). Olho o retrovisor uma moto está a aproximar-se de mim. Ficou muito perto, deve estar com pressa. Desviei-me e deixei passar. Olho para o serpentar, vai depressa demais, a mexer-se demais… pode não correr bem… tinha acabado de o pensar e… bum! Vejo a moto no chão! Impressionante! Um Porsche Cayenne não o viu e fez menção de mudar de faixa... nem percebi se lhe bateu mas o que é facto é que foi ao chão… levanta-se com esforço, olha a moto. O condutor do Porsche Cayenne e de outro carro que também parou, pergunta-lhe se está bem, expira e franze a cara… Parece que vai correr bem e eu não tenho tempo para ficar a ver o resto de cena que já estou atrasado. Sigo o meu caminho lembrando-me que já estive no lugar dele…


FATifer

sábado, 20 de setembro de 2014

Monólogo de mim… XX

Abri a bolinha de pão e vejo um smile… o pão era mesmo redondo e caprichosamente havia um risco concêntrico com a borda em metade e uns pontos perdidos no lado oposto… Recordando este episódio matinal, sobre o qual só agora me apeteceu escrever, penso no como muito do que vemos é na verdade o que queremos ver, outra pessoa olhava e veria apenas pão… já escrevi sobre a diferença entre “olhar” e “ver” mas quantas vezes nos damos ao trabalho de tomar consciência desta diferença? Quantas vezes não “vemos” algo que afinal não estava lá?
Ando demasiado pensativo, até para mim… devia desligar mas continuo a não encontrar o botão de “off” (ou será que não quero encontrar, por medo ou preguiça?).
Deixo-me vaguear pelas ideias enquanto escrevo, por que funciono assim “always on” mesmo depois do vinho e do digestivo do almoço…



FATifer

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Uma questão de focagem…


A bordo do eléctrico 28 podemos ver os riscos dos vidros ou a paisagem para lá deles, é tudo uma questão de focagem. Na vida é igual ou nos focamos no que realmente interessa ou passamos o nosso tempo a ver riscos. E o que é “o que realmente interessa”? Ora essa é a questão essencial! Mas ao mesmo tempo a para a qual não há uma única resposta, aliás haverá tantas respostas como pessoas! Eu próprio, ainda vejo demasiados riscos mas já esteve pior…



FATifer

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Viagens no meu mundo… XXVI

O fim de tarde de ontem foi diferente. Há muito que não deixava que a vida me surpreendesse mas ontem deixei a porta entreaberta e a vida aproveitou. Foi bom conhecer alguém novo, conhecer melhor quem já conhecia. Os olhares trocados, o espanto pela cor dos meus olhos quando tirei os óculos escuros, a conversa a fluir naturalmente. Tudo isto me fez muito bem, elas fizeram-me muito bem! E pensar que um instante antes tinha pensado em ir embora…
O Jardim da Estrela já é um local especial para mim e ontem só ganhou mais força essa sensação. Domingo costuma ser um dia de melancolia para mim mas ontem não, ontem deixei que a vida me trouxesse algo de novo e gostei do que ela me ofereceu! Agora é continuar descobrir…



FATifer

terça-feira, 29 de julho de 2014

Ontem acabei de ler… XI


Comprei este livro apenas porque o título me pareceu sugestivo. Foi uma boa surpresa. Não é uma obra literária de profundidade inigualável mas também não acredito que fosse essa a intenção do autor. Lê-se bem mas não deixa de fazer pensar. Deixo-vos algumas passagens que tiveram esse efeito em mim:

“Fiquei a pensar em quantas pessoas fazem o mesmo nas suas vidas. Deixam que a televisão ocupe o espaço que deveria se do pensamento e do olhar interior. Tudo pelo medo que têm do silêncio e da solidão. O silêncio faz-nos pensar na nossa vida e, quando olhamos para o nosso estado de ser, facilmente entramos numa profunda solidão. É isso que todos tentam esquecer. Não querem sofrer, só que não percebem que estão a deitar fora tudo aquilo que são verdadeiramente e a deixarem-se viver numa grade ilusão.”

“Não são precisas razões quando já não existem sonhos!”

“Não ia, nem por nada, deitar fora aquela oportunidade que me deixava feliz. Estava farto de ser diferente. Ia ser igualzinho a toda a gente, ter ambição, sede de prestígio, um carro, uma televisão, um microndas, frequentar o cinema ao fim-de-semana, ter um seguro de vida, torcer por uma equipa de futebol, investir dinheiro em imobiliário, pagar os meus impostos, fazer todas aquelas pequenas coisas que nos enchem a vida. Ia ser precisamente como o mundo queria que eu fosse, um rapaz respeitável, um jovem empreendedor e um adulto conceituado.”

“Repara – disse ela virando-se para o salão -, só é preciso compreenderes como funcionam as poessoas para ultrapassares isso. Daqui vê-se o salão todo, olha bem para as pessoas e para a maneira como manipula a sua forma de ser, com tentam passar para os outros uma certa maneira de estar. São jogos contínuos de manipulação e de intimidação, de persuasão e de domínio do outro.”

“-Todos os homens têm um certo estatuto na sociedade, mais alto ou mais baixo, consoante o emprego que têm ou o dinheiro que ganham, mas na cama são todos iguais, o patrão e o empregado, o engenheiro e o pedreiro. Digo-te isto por experiência própria. Quando se despem, as pessoas são todas iguais. Não as consegues distinguir.
No sentido figurado, o mundo é um grande desfile de moda em que os modelos vão passando aquilo que a sociedade lhes diz para vestirem. Muitas vezes, nem em casa com a família tiram a roupa, às vezes, nem no quarto com a sua mulher. Às vezes só com alguém que eles não têm qualquer ligação no dia-a-dia é que conseguem ser autênticos.”

“-Tu só ouviste a Verdade que estava dentro de ti. Apesar de nos poderem dizer o que quer que seja, nunca escutamos senão a nossa própria voz. Não foram as minhas palavras que mudaram, mas a tua disposição á mudança.”

“-Eu nasci a dormir mas acordei, e temos a obrigação de acordar todos os homens do mundo inteiro, e se a gente não acorda é que é uma porra…”

“Conhecer o caminho é diferente de o percorrer”

“As melhores coisas são tão simples que nem se podem explicar”

“Gostava de encontrar alguém que fosse a minha companheira em tudo. Que risse das mesmas piadas, que sentisse a mesma vontade de se descobrir constantemente, que quisesse encontrar o caminho para a sua vida, como eu quero.”

“Chega uma altura na nossa vida em que, por mais voltas que demos, nada nos satisfaz. Onde quer que vamos e o que quer que façamos, nunca conseguimos encontrar nada que nos realize. Percebemos que tudo isto é uma grande ilusão e que, a maior parte das vezes andamos a fazer coisas sem sentido nenhum e que não servem para nada.”

“As palavras são algo muito esquisito. Muito raramente conseguimos dizer aquelas que realmente devem ser ditas.”

“Tendo em conta a liberdade que possui, cabe a cada um escolher como são os seus dias. E assumir a responsabilidade por isso.”



FATifer

domingo, 20 de julho de 2014

Monólogo de mim… XIX

Julguei um dia que estava apaixonado e estaria… mas perdi-a como se pode perder o que nunca foi nosso. Perdi aquela sensação… como que tudo só tem um objectivo. Não foi fácil perdê-la mas perdi, agora apenas finjo que ainda quero encontrar algo assim de novo, só para não dizer que desisti. Por vezes perco-me deste objectivo de não ter objectivo mas a vida encarrega-se de me lembrar que é melhor assim…


FATifer

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Quem és tu? II

Por mais que não te conheça gosto de ti.
Por mais que por momentos pareça que te veja, foges de mim.
Por mais que finja não procurar gostava de te encontrar.

Quem és tu? 

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Ontem acabei de ler… X


Recomendo a quem queira saber do assunto. Como já expliquei, tento sempre que me é possível ler o original e foi o que fiz. Mas está traduzido em Português e espero que bem, porque merece!
Não tenho paciência para escrever todas as citações que deveria mas ficam algumas:

“The problem is that money is not really a thing at all but a social technology: a set of ideas and practices which organize what we produce and consume, and the way we live together.”

“So there is a paradox at the heart of money. It is a social technology which depends on other people. Yet it is a social technology which isolates us from other people, by trans forming the rich and varied ecology of human relationships into mechanical an monotonous clockwork of financial relationships.”

“ money is not the value for which Goods are exchanged, but the Value by which they are Exchanged.”

“ money depends on social trust, and credit in business is like loyalty in government, …, it is a power which may grow, but cannot be constructed.”

“Monetary stability will actually breed financial instability.”

“ current structure generates an unjust distribution of risks, where losses are socialized – taxpayers are on hook for bail-outs – while gains are private – the banks and their investors alone reap any profit.”

“ As a result of our of our current, dire economic circumstances, we are relearning the fact that monetary policy is intensely political; so in monetary policy, as in all policy, the challenge is to govern well – not to pretend there is no need for governing”


FATifer

quinta-feira, 26 de junho de 2014

sábado, 14 de junho de 2014

Não fiquei anhar…


… fui ver e ouvir este grupo uma vez mais e voltou a ser um prazer!


… também recomendo o espaço, foi uma noite (de 6ªfeira 13 com lua cheia) muito bem passada.

FATifer

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Dúvidas pertinentes X

Hoje deixo duas dúvidas existenciais para as quais não suspeito seria necessário escrever volumes e volumes caso tivesse a veleidade de tentar responder.

Porque raio é que aqueles (mulheres a dias e afins) que limpam espaços privados de outros têm a mania de arrumar as coisas como intendem em vez de deixar como estava? (e não me digam que por arrumarem até deviam receber mais!)

Porque é que os condutores de automóveis insistem em falar ao telemóvel a conduzir? Não chega, comer, regular o radio, retocar a maquiagem… ? As multas são demasiado brandas ou será que não são aplicadas o suficiente? (infelizmente já vi até condutores de veículos de duas rodas ao telemóvel!)


E é isto por hoje…

FATifer

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Monólogo de mim… XVIII

Sou um autómato. Todos os dias são uma sucessão de rotinas com pequenas diferenças… e é nessas pequenas diferenças que vivo. Numa luz, num sorriso, numa flor, num olhar… é nos momentos que vivo. Finjo que não tenho força para mudar esta verdade mas no fundo é apenas comodismo. Dá demasiado trabalho mudar algo, até porque não me incomoda o suficiente…
Vou vivendo por momentos… até um dia.

FATifer

sexta-feira, 25 de abril de 2014

terça-feira, 22 de abril de 2014

Só quem sente…

(in “a bola” online)

Não é fácil ficar indiferente a esta imagem. Quem, como eu, achou uma ideia original ficou contente, impressionado, orgulhoso. Outros, por diversas razões, poderão não ter gostado ou mesmo ter ficado indignados… pouco me importa pois todos os que sentem o que os benfiquistas sentiram no passado domingo com o apito final do árbitro, percebem que esta imagem foi só mais uma forma que se arranjou para espelhar esse sentimento. A festa está cada vez mais organizada mas o sentimento, esse é o mesmo e só quem sente percebe.
Dei comigo a lembra-me do dia que me compraram a bandeira (foto abaixo), o primeiro dia que fui ao estádio, ainda ao antigo. Ser do Benfica (mesmo que não sócio) é algo que não se explica …sente-se!


SLB!... o campeão voltou! (e acredito que para ficar!)

FATifer

domingo, 6 de abril de 2014

Memórias XIII

Fez ontem 12 anos que decidi festejar o meu aniversário com um jantar num restaurante japonês. Embora não me arrependa, terá sido daqueles episódios da nossa (minha neste caso) vida de que devemos tirar lições. A ideia era nobre: juntar os amigos, festejar o meu aniversário e dar a conhecer a muitos deles a gastronomia japonesa. E foi este terceiro ponto que, embora absolutamente conseguido, origina a questão que propicia aprendizagem. Isto porquê? Não foi que não tivessem gostado (que me lembre à excepção do meu irmão, que já se sabia, só uma pessoa não gostou mesmo), o problema foi a dolorosa que o foi um pouco mais do que se esperaria. Isto porquê? Quando tive esta (brilhante) ideia, lembrei-me que um professor do secundário conhecia os donos do restaurante (estamos a falar do “Novo Bonsai” na rua da Rosa) e pedi-lhe a ele para fazer a reserva, tendo-se oferecido para acordar a ementa. Ora foi este o ponto em que devia ter tido mais cuidado. Esqueci-me que este meu professor é um “bon vivant” e o que acabámos por ter foi uma versão condensada de quase toda a ementa. O que foi realmente óptimo até chegar uma conta de 30 e qualquer coisa euros por pessoa! Pode não parecer muito mas para a altura e o dinheiro que tínhamos… e feitas as contas não era nada caro, tendo em conta o que havíamos consumido. O problema é que eu não tinha avisado (aliás eu próprio fiquei surpreendido!). Ainda hoje levo bocas por este episódio mas foi uma experiência que repetia, apenas não me esquecendo de avisar a malta que tinha de vir com a carteira bem recheada!



FATifer

sábado, 29 de março de 2014

Ontem acabei de ler… IX


Recomendo a leitura e principalmente o apreciar do álbum incluído, venha o próximo!


Mas ontem também tive o privilégio de assistir a



FATifer

terça-feira, 25 de março de 2014

...

Só me resta uma avó e é com tristeza que a vejo a desaparecer. Já não é a minha avó, apenas uma sombra a espaços do que foi. O ser humano não devia chegar a este estado. Ela que sempre disse que não queria que lhe acontecesse mas está a acontecer. Custa-me muito vê-la assim. Devo-lhe a ruralidade que possa ter (por mais ínfima que seja). Será sempre um exemplo para mim, poucas pessoas que conheço poderão estar à altura dela quando se fala de humildade e bondade… minha avó não merecias estar como estás! 

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Ontem acabei de ler… VIII


Aprendi alguma coisa e achei graça à frustração do autor quando diz:

“Em economia, no entanto, verificamos que a nossa capacidade de descrever e prever o mundo económico atingiu o seu apogeu cerca de 1800. A partir da Revolução Industrial, os modelos económicos têm perdido, progressivamente e continuamente, a capacidade de prever diferenças de rendimento e de riqueza ao longo do tempos e nos diversos países e regiões."

Achei piada mas, pensando bem, estamos a viver na pele os efeitos desta constatação!

Uma nota final quanto à tradução, não estando má incomodou-me a confusão da tradutora no uso de “por que” e “porque”… acaba por ser mais um exemplo que reforça a minha regra pessoal de sempre que me seja possível ler o original.


FATifer

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Monólogo de mim… XVII

Passo regularmente por um homem e um cão, ambos velhos, numa rua estreita… nunca percebo quem está a passear quem… pois, se calhar, apenas estão ambos a passear, só isso.

Porque que é que procuramos sempre significados, propósitos ou explicações?

Dou comigo a olhar para o chão e a ver na calçada uma metáfora para a sociedade… pedras metidas à marretada… nem todas regulares mas com aspecto parecido e ordenadas enquanto a terra as prende…  Porque é que não posso apenas ver a calçada como algo que é? Um pavimento…

Se ao olhar um arco-íris, me pusesse a pensar no fenómeno óptico que é e como se explica, será que não perderia o encanto?

Continuo a fazer demasiadas perguntas sem me preocupar realmente em encontrar as respostas… serei assim porque tenho este privilégio de o poder ser?


FATifer

sábado, 18 de janeiro de 2014

Crónica motociclista VII

Acordei ligeiramente mais tarde e por isso não fiz o exercício matinal que já faz quase um ano que adicionei à rotina matinal. Sabia pela previsão que ouvira ontem que o tempo não iria estar grande coisa mas não foi por isso que mudei de ideia de ir na moto mais pequena, afinal a regra é que tem de andar uma vez por semana! Fiz o caminho até à garagem sem necessidade de abrir o chapéu-de-chuva, menos mal. Todo equipado saí e começou a chuviscar. Caminho habitual até chegar ao eixo norte/sul e aí, algo de estranho a partir de sete rios, trânsito lento a parado o chão branco nas bermas e entre faixas. O que é que se passa? Ao ter de abrandar verifiquei que era granizo e lá fui andando por entre os carros com muito mais cuidado ainda que aquilo escorregava. A confusão estava instalada a ponto de me confundir e quando dei por mim tinha saído na saída errada, o que me obrigou a ir dar uma volata a santa maria mas me proporcionou mais umas imagens diferentes da minha cidade. Tudo branco e as emoções não tinham acabado ainda. Passei por alguns “laguinhos” e andar na berma cheia de bolinhas de gelo é divertido e desafiante, mesmo não sendo amante do fora de estrada é sempre uma boa aprendizagem sentir a roda de trás a deslizar e não cair. O ponto alto do percurso antes da entrada na 2ª circular veio na forma de um verdadeiro lago que (porque sou maluco mas não sou parvo) não me arrisquei a atravessar, o passeio pareceu-me uma alternativa muito mais viável e passei ao lado armado em ciclista. Chegado à segunda circular a sensação de estranheza não se perdeu pois as bermas continuavam brancas. Só o resto do caminho pareceu mais “normal” para um dia de chuva.
Terá havido zonas mais complicadas onde provavelmente não teria conseguido passar de moto mas esta foi uma manhã diferente na minha cidade. Cheguei mais tarde ao trabalho mas até foi bom não ter levado com aquele granizo em cima.

Para quem não viu ao vivo ficam duas imagens do público.pt:




FATifer


domingo, 5 de janeiro de 2014

Até sempre Pantera Negra…

Por mais que saibamos que ninguém cá fica foi com tristeza que me apercebi da notícia hoje. Eusébio foi um jogador de classe mundial que teria lugar em qualquer equipa em qualquer época e por isso, já era um mito ainda em vida. O seu exemplo deve ser seguido por todos os que realmente quere ser jogadores de futebol. Até sempre Pantera Negra…


FATifer