Aprendi alguma coisa e achei graça à frustração do autor
quando diz:
“Em economia, no entanto, verificamos que a nossa
capacidade de descrever e prever o mundo económico atingiu o seu apogeu cerca
de 1800. A partir da Revolução Industrial, os modelos económicos têm perdido,
progressivamente e continuamente, a capacidade de prever diferenças de rendimento
e de riqueza ao longo do tempos e nos diversos países e regiões."
Achei piada mas, pensando bem, estamos a viver na pele os
efeitos desta constatação!
Uma nota final quanto à tradução, não estando má incomodou-me
a confusão da tradutora no uso de “por que” e “porque”… acaba por ser mais um
exemplo que reforça a minha regra pessoal de sempre que me seja possível ler o
original.
FATifer
Ora aí está um livro que nunca leria: economia não é de todo a minha onda! :)
ResponderEliminarBeijocas
Cara Teté,
EliminarBom olhos te vejam por aqui (eu sei que ando deasaparecido e não tenho visitado o teu espaço).
Compreendo-te mas foi a perspectiva histórica que me motivou a leitura. Gosto sempre de tentar ver o mundo por olhos diferentes dos meus ;)
Beijinho grande,
FATifer
Mas tens alguma dúvida de que a economia é imprevisível, apenas porque vive das esperanças e aspirações?
ResponderEliminarQuando as esperanças das pessoas estão em alta, a economia está em alta. Quando se dá o contrário, tens um "crash"!
Mas isto não depende de valores reais mas sim da percepção de valor! E, às vezes, basta uma pequena dúvida para alterar a percepção...
:)
Caro Ulísses,
EliminarConcordo com o que dizes, por isso acho estranho que quem “estuda” a coisa não veja o mesmo que nós. Como dizia na resposta à Teté foi a perspectiva histórica que me levou a ler este livro que, tirando as falhas na tradução, até gostei de ler. Agora é evidente que certas análises não podem (ou não deveriam) ser feitas considerando como constantes ou mesmo variáveis simples parâmetros que são, claramente, variáveis compostas/complexas!
Grande abraço,
FATifer