sexta-feira, 24 de julho de 2015

Dúvidas pertinentes XIV

… “mas” vs “e” é o objecto da dúvida que vos deixo. Pode até ser “embirração” minha mas cada vez mais me incomoda a troca a que assisto entre os dois em particular no “discurso” dos “profissionais” da comunicação social. O que aprendi é que “mas” implicava/significava/ transmitia uma oposição e “e” uma continuidade/concordância… certo?
Não me vou dar ao trabalho de transcrever exemplos mas façam o exercício (caso não seja demasiado penoso para vós) de ouvir as “notícias” e confirmem se não tenho razão. Nem vou falar do discurso dos “políticos”…

Lembro-me de um dia estar numa formação e me terem sugerido a troca de “mas” por “e” mas isso era num contexto concreto/específico de tentativa de mudança de atitude perante o que se pretendia melhorar na nossa vida! Será que foram todos a essa formação e decidiram generalizar? (à parva!)



FATifer

domingo, 19 de julho de 2015

Viagens no meu mundo… XXIX

Ontem tive o privilégio de ir a casa de uns amigos, conhecer o filho deles que já tem 4 meses. Foi um serão muito bem passado. Senti-me bem ali com eles. Contente por ele, alguém que considero como um irmão, que encontrou alguém que o faz feliz. Transmitiram-me paz aqueles dois. E não vou esconder uma pontinha de inveja que também senti, por achar que não vou ter o que eles têm…
As coisas simples são as que mais nos tocam, por vezes. Trocámos histórias e memórias. Sentimos um pequeno tremor porque até foi a terra que tremeu mas nada demais.
O mundo pode ser belo se quisermos…



FATifer

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Monólogo de mim… XXVI

“…quem me atrai eu não cativo e quem cativo não me atrai...”

Foi esta a forma mais resumida que noutro dia encontrei (quando questionado sobre o tema) para explicar o facto de estar/continuar sozinho. Falava de forma objectiva, não se tratando de qualquer lamento pois não tenho “medo” ou “pena” de estar sozinho, nem sinto necessidade de o não estar. Por honestidade, terei de admitir que a segunda parte do enunciado peca pelo facto de não ser de todo grandemente perspicaz no que toca a discernir se “cativo alguém” (o que pode, ou não, explicar muita coisa).
Por vezes penso que este será apenas mais um aspecto em que pareço não ser “deste tempo” mas eu penso demais…



FATifer

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Viagens no meu mundo… XXVIII

Ainda bem que o dia de trabalho acabou. Ainda bem que é sexta-feira. Chego finalmente a casa e apetece-me algo diferente. Porque não? Aquela vodka deve ficar excelente ali… sumo de tomate está no “frederico”, shaker, gelo, aipo, tabasco… tenho tudo para um à minha maneira. Verto para copo e provo… hum… parece-me bem!
Sento-me na sala a tentar não pensar na vida… mais um gole e um bolinho… ahh… se a vida se pudesse resumir a estes instantes… em que tentamos não pensar nela!
O copo está quase vazio (ou cheio de ar), os bolos são menos de metade do que eram há momentos. A vontade de não fazer nada aumenta. Ainda bem que é sexta-feira…



FATifer

terça-feira, 7 de julho de 2015

Dúvidas pertinentes XIII

A minha questão (ou dúvida existencial, se preferirem) de hoje é simples:

Porque é que os agentes imobiliários, que vemos em grandes cartazes por todo o lado, raramente têm um nome “normal”?

(quanto maior o cartaz mais estranho o nome ou será só da minha vista?)



FATifer

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Viagens no meu mundo… XXVII

“Parece que estava escrito!”

Por mais que o meu lado racional me impeça de aceitar esta frase como verdadeira, começo a ter demasiados exemplos na minha vida de situações em que ela se encaixa, qual entalhe de artífice hábil. Hoje mais uma… ou será só a minha visão da “realidade” porque a quero ver assim? Algo que não queria que assim fosse mas que levou a que fizesse outra coisa que por muito tinha adiado por não encontrar o “momento certo”… não pensar muito e aproveitar a oportunidade que se depara por um instante. Os dados ainda estão a rodar mas neste caso só poderei arrepender-me de o resultado não ser o que desejo e não de não ter jogado (como na maioria das vezes).
Várias vezes afirmei que “o meu mundo é pequenino” porque tenho privilégio de alimentar a ilusão que o controlo para que assim seja… mas há sempre uma fresta por onde tudo o resto tenta entrar. Finjo que não deixo. Finjo que consigo impedir. Por vezes parece que fujo. Mas hoje não, hoje aproveitei a oportunidade com que me deparei. Hoje não tive medo de ser feliz.


FATifer