segunda-feira, 13 de julho de 2015

Monólogo de mim… XXVI

“…quem me atrai eu não cativo e quem cativo não me atrai...”

Foi esta a forma mais resumida que noutro dia encontrei (quando questionado sobre o tema) para explicar o facto de estar/continuar sozinho. Falava de forma objectiva, não se tratando de qualquer lamento pois não tenho “medo” ou “pena” de estar sozinho, nem sinto necessidade de o não estar. Por honestidade, terei de admitir que a segunda parte do enunciado peca pelo facto de não ser de todo grandemente perspicaz no que toca a discernir se “cativo alguém” (o que pode, ou não, explicar muita coisa).
Por vezes penso que este será apenas mais um aspecto em que pareço não ser “deste tempo” mas eu penso demais…



FATifer

8 comentários:

  1. Deixo-te aqui uma frase de Paulo Coelho no livro Onze minutos

    "porque pensar demais faz a gente desistir"

    E é isto :)

    Beijo



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    1. Minha cara,

      Embora não respeite de todo (por razões minhas) o autor da frase que escolhes, entendo a mensagem que queres transmitir. Agradeço a intenção e até concordo mas… deixo-te uma dúvida existencial (só mesmo para tentar fugir ao assunto), só desiste aquele que tenta? Ou será que quem não chega a tentar também desistiu?

      Beijinhos,
      FATifer

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    2. Só pelo simples facto de existirmos já estamos a tentar, pelo menos viver, ou sobreviver dependendo do sentido que lhe queiras dar! Por exemplo quando respiramos, nos alimentamos…se desistirmos de uma destas coisas, já sabemos o que nos espera, por isso tentamos, não desistir de o fazer….
      No que respeita ao estar/continuar sozinho, seja por opção ou não, acredita numa coisa, somos a nossa melhor companhia! Mas para a sermos temos de estar “cativados” por nós mesmos e não é preciso pensar muito para consegui-lo!
      Compreendo bem isso que sentes em “não ser deste tempo” eu também me sinto assim, mas prefiro não pensar demais no assunto….porque o resultado poderia ser a desistência “deste tempo” e como desconheço a formar de viajar pelo tempo (que acredito que exista)…continuo sempre a tentar….em tudo!

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    3. Ora bem, começo por te dizer o que já disse ao C.N. Gil, é um privilégio ter comentários com mais substância que o próprio texto. Dito isto, dizer que já suspeitava que seria a essa a tua opinião sobre o “desistir”. Gostar de mim nunca foi um problema, aliás será uma das principais razões de não ter qualquer problema em estar sozinho e necessidade de o não estar, como afirmei no texto. O texto vem mais do constatar do facto que se mantem a “pressão social” (sobre quem está sozinho) mesmo tendo havido várias mudanças sociais. Não me afecta mas não é por isso que deixo de o constatar.
      Por fim, o “não ser deste tempo” não passa de um desabafo… mesmo que nos fosse acessível a viagem no tempo, não sei se saberia para quando quereria ir…

      Um grande beijinho e obrigado por te dares ao trabalho de comentar estes meus desvarios,
      FATifer

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  2. FATifer,

    Deixa-me lembrar-te de um pormenor importante:
    Tu és gajo!

    Como tal, qualquer mulher te poderá confirmar que não pensas, ou não deves pensar. Um gajo começa a pensar numa treta qualquer do género "Onde é que eu deixei as chaves?" e nunca se sabe onde vai parar! Lá que cogites, que medites, é cumó outro, mas pensar...

    ...rapaz, tens coisas melhores para fazer...

    LOL

    :)

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    1. Meu caro amigo,

      O que seria de mim sem ti para me chamares à razão! (ou deveria dizer à falta dela?!)
      Pois é mas que arrogância a minha em afirmar que penso… :)

      Estava ler-te e ocorreu-me (não pensei!) um trocadilho que, remetendo para as tuas origens, reforça a minha frase final do texto… será que sou um gajo ou um “gaijin” (entenda-se em sentido lato e não estrito deste termo)?

      E deixo-te assim também com um interrogação para não ficares a rir da Beijo Molhado ali em cima…

      Grande abraço,
      FATifer

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  3. Rapaz, posso estar enganado, mas pareces, marcada e pronunciadamente com essa tua carga algo nostálgica, essa saudade do que ainda não conheceste, produto local. Estás longe de ser um Micheal Valentine Smith (procura este gajo, segue as referências, encontra o tesouro no fim do arco-iris, groca-o e talvez mudes a perspectiva o suficiente para perceberes que "Gaijin" são os outros)

    Segue as pistas
    São-te oferecidas com a maior das amizades

    Forte abraço

    :)

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    1. Não te consigo enganar… ;)

      Quanto à referência/sugestão, como já falado, está na minha lista de leituras (apenas ando um pouco preguiçoso para acabar o três que estou a ler neste momento).

      Grande abraço,
      FATifer

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