Noutro dia ouvi uma passagem da música Lado Esquerdo dos
Clã e lembrei-me do exercício abaixo que escrevi um dia (há mais de 12 anos)
para uma amiga:
“O teu Lado Direito”
Sou
o teu lado direito
Serei
mais forte do que outro?
Sou
lado da razão
Sou
quem se “opõe” ao coração...?
Sou
o teu lado direito
Mas
também tenho instintos
Sou
quem te ajuda a perceber
O
que deves fazer...
Sou
o teu lado direito
Sou
o teu lado racional
Ainda
não te deixei ficar mal...?
Sou
o teu lado direito, sou quase todo razão
Mas
isso não me impede de saber sonhar
E
sabes que tenho sempre uma opinião
Sou
o teu, sou eu, o teu lado direito
Não
sei como cheguei até ti
Mas
sabes que estou aqui
E
tudo farei por ti...
Hoje não escreveria isto por várias razões mas no momento
que escrevi era sentido…
Fica a música para quem queira comparar:
FATifer
Se foi sentido, porque não o escreverias hoje?
ResponderEliminarCara Red Angel,
EliminarComeçando pelo último verso, terias de saber que a amiga em causa me desapontou mais tarde (como podes ler aqui: http://aorgiadepalavras.blogspot.pt/2008/08/saudades-de-uma-amiga.html) e por isso esse verso deixou de ser válido. Por outro lado com o tempo, aprendi a não ser “só razão” embora ainda o saiba ser. Disse que hoje não escreveria pois, por mais que hoje em dia pudesse escrever estes versos, não os sentiria da mesma forma que os senti quando os escrevi. (não sei se faz sentido a leres desse lado mas é o que sinto).
Beijinhos e obrigado por mais esta visita,
FATifer
PS – decidi não ler o teu último texto pois (infelizmente) ainda não vi o filme mas tentarei ler e comentar depois de o ver…