quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Monólogo de mim… XXXVI

Quando já estava habituado (e fingia para mim próprio estar conformado) a estar sozinho, aparece na minha vida (quase por magia) alguém que me obriga a colocar quase tudo em causa.  Simplesmente existir deixa de ser o estado natural. Contentar-me com sobreviver e conseguir uns momentos com um vislumbre de felicidade deixa de ser aceitável. O ser conformado com uma existência banal que tanto trabalho tinha dado a construir (por ser melhor assim, tentava eu convencer-me), estilhaça-se num instante. O instante em que, de novo, vejo que a vida pode ser algo mais que um mero lugar onde se está. O instante em que sonhos que tinha escondido (e com tanto trabalho me tinha convencido serem irreais), passam a ser de novo objectivos, para não dizer certezas. E assim, de repente, volto a viver. Volto a querer estar realmente vivo.
Por mais que esteja a saborear cada momento desta viagem, volto a olhar em frente e vejo para onde quero ir. Vejo uma direcção e um sentido. Sinto-me feliz.
Tudo isto porque, finalmente, amo (de uma forma que não sabia ser possível) alguém que também me ama!


FATifer

10 comentários:

  1. E voilá! O segredo é esse mesmo - amar e ser amado - e chovam raios e coriscos, que nada perturba os enamorados :-))

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  2. Um admirável homem novo, portanto. ;)

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  3. E o bom que é esse admirável mundo novo :)

    E só vai melhor, força nisso.

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  4. Não será esse o melhor dos estados em que se pode estar?

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  5. Lindo o que escreveste FAT ! ...
    Como amigo, partilho a felicidade dos meus amigos !
    Afinal, a amizade é isso mesmo !
    Um Grande Abraço !

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    1. Obrigado Rui. Sim, a amizade é isso mesmo! ;)

      Grande abraço!

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