Por mais conformado que se esteja com algo, há sempre
momentos em que sucumbimos à sensação de falta. Não sou excepção. Por mais que,
racionalmente, seja melhor assim não deixo de ter pena, por momentos. Não é um
lamento mas uma constatação (várias vezes repetida por estes textos). Há dias em
que aparece o sentimento. Há dias em que é mais difícil esquecer, disfarçar,
fazer de conta. Há dias em que não apetece fazer o esforço mesmo sabendo que
vai ser pior ou que nada de proveitoso disso advirá.
Deixo-me vaguear em mim, por momentos amaldiçoando não
ser alguém diferente de mim, que não sentiria estas “penas” mas outras, talvez “melhores”,
segundo dizem. Mas eu sou eu. Por mais que mude, melhore ou piore (depende da
perspectiva), sou eu e não outro...
É Domingo, eu sei… já passa.
FATifer
Janita,
ResponderEliminarAgradeço as tuas palavras de esperança e optimismo mas para mim o Domingo sempre foi mais um dia de “angústia existencial”… que sempre passa ;)
Beijinhos,
FATifer
PS – Pretendia apenas eliminar o comentário que tu própria tinhas eliminado mas os dois desapareceram, peço que voltes a comentar, se quiseres.
Quis aperfeiçoar o comentário, corrigindo uma ou duas palavras. Como costumo escrever de improviso, aquilo que penso e sinto, no momento, e sabendo eu que não há dois momentos iguais, logo, tudo o que pudesse escrever agora, não teria, para mim, o mesmo valor.
EliminarDeixa lá, FAT, se o leste isso é o que importa. De facto, as 'angustias existenciais' sempre se vão diluindo com o passar dos dias...mas, se prolongadas...Não é bom deixar que a angustia se instale, há que a combater. Mas isto já sou eu a falar comigo mesma.
Beijinhos, boa semana.
Janita,
EliminarLi e cito-te no fim deste comentário par que fique aqui registado (está tudo no mail).
A minha “Angústia Existencial” vai e vem mas não me domina, não te preocupes ;)
Beijinhos,
FATifer
PS – como prometido fica o que segundo que escreste:
“Há dias em que o fogo nos consome
Há dias em que a sede nos devora
Há dias tão cruéis como ter fome…
Mas, num Domingo, sem contarmos
Tudo muda para melhor…Tudo melhora!
Tudo de bom vem à tona,
como água fresca
do alcatruz de uma nora.
Beijinhos, FAT!!”
FAT, sozinhos, muito ou poucos acompanhados, ainda assim, esses dias/momentos chegam a todos nós. Ser humano, é por definição insatisfeito, e sempre acha que falta isto ou aquilo... o "ah se fosse assim, ou assado" Que nada, logo a seguir faltaria outra coisa qualquer. Faz o que tem que ser feito, vive da forma que te sentires mais confortável, aproveita cada momento feliz, o que tiver que ser, será. Disso estou certa.
ResponderEliminarBoa moite e uma beijoca
noname,
EliminarBelas e sábias palavras as tuas. Tento fazer como dizes mas, como também afirmas, nem sempre fico satisfeito, afinal sou humano! ;)
Ainda tenho muito a melhorar mas lá chegarei.
Grande beijinho,
FATifer
Só o facto de teres consciência de que és tu já é algo em grande!
ResponderEliminarHá por aí tanta gente a viver as vidas dos outros...
:)
Meu caro amigo,
EliminarÉ um excelente ponto o que realças. Mas deixaste-me a pen… reflectir (sim, foi por pouco!). Até que ponto poderei afirmar real e completamente que não vivo a vida dos outros? Isto é, sei que não me importo em quase nada com “as vidas dos outros” (leia-se todos aqueles ditos “estranhos”; com os “amigos” importo-me na medida em que me preocupo em saber que estão “bem”). Mas também sei que ainda não consegui estar completamente imune ao que os outros pensam da minha. Em particular ao que “é esperado de mim”. Vivendo em sociedade não é fácil mas lá chegarei…
Grande abraço,
FATifer