Estava habituado a ver-te sempre muito arranjada, cara
pintada, roupa formal.
Recordo aquele o dia em que te fui buscar para
almoçarmos. Apareceste vestida de forma informal, descontraída. Algo em mim
parou a ver-te assim. Mesmo sabendo que não devia, que não valia a pena,
deixei-me encantar pela aquela imagem de ti. O dia estava lindo, a vista do mar
era espectacular e tu, estando o mais simples possível de todas a vezes que te
vi, estavas demasiado sedutora para que pudesse resistir. Eu sei que não tiveste
culpa. Eu sei que me avisaste mas eu não liguei… deixei-me ir e por momentos
perdi-me em ti.
Doeu voltar à realidade. Doeu ter de fingir que não
estava mais encantado por ti do que devia. Doeu ter de matar o sentimento que
nunca devia ter existido…
Tempos depois desapareceste da minha vida, não da melhor
forma talvez… ficaram as memórias que guardo com carinho e o facto de me
lembrar de ti sempre que oiço esta música:
FATifer
ResponderEliminarNão mates as recordações doces da tua vida.
Guarda-as com carinho... pois são as memórias mais doces que nos dão humanidade.
Um beijinho doce em Ti
(^^)
Cara Deusa,
EliminarHumanidade é um luxo a que ainda me posso dar, felizmente… quando falei em “matar o sentimento” foi porque, não havendo reciprocidade, este não fazia sentido.
Tenho muitas e boas memórias deste alguém que passou pela minha vida e, como já escrevi, me pareceu que fui necessário na dela por uns tempos apenas…
Beijinhos,
FATifer
Há memórias tramadas...
ResponderEliminar...mas, se olharmos para elas de determinada forma, não é dificil descobrirmos que são as que nos marcam e quando os resquicios de dor desaparecem, nos deixam um sorriso quente nos lábios...
Abraço
:)
Eliminar(onde está o botão do "gosto"?)
(^^)
Ulisses,
EliminarTens toda a razão. No entanto, neste caso particular, não deixa de haver um amargo de boca pelo que podia ter sido… mas nem sempre pode ser.
Grande abraço,
FATifer