sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
quinta-feira, 22 de dezembro de 2016
Crónica motociclista XX
Não fosse o meu estado de alma o espelhado no texto
anterior e estaria aqui a vociferar, rogando pragas ao vento!
Passo a explica. Lembram-se de como tive umas férias
muito divertidas recentemente e como tenho um pé ainda convalescente? Pois bem,
ontem alguém decidiu que ele não doía o suficiente e resolveu ajudar. Resultado
tenho a menina (moto) maior parada à espera de peças. Calma, não se preocupem.
Foi o primeiro acidente que tive de moto em que não caí. Os danos foram apenas
materiais, ou melhor, houve a nova pancada no pé que me levou ao hospital para
confirmar que não havia nada mais. Uma experiência muito divertida que nem vou
relatar. Tal como não me apetece contar o acidente em si, embora gostasse que o
condutor que o provocou e desapareceu, tivesse desaparecido deste mundo mesmo, para
não poder voltar a fazer o mesmo.
Em suma, dói-me mais o pé e só tenho uma moto para andar. Como
dizia ao enfermeiro das urgências ontem, alguém parece querer fazer-me deixar
de andar de moto mas não está com sorte!
FATifer
terça-feira, 20 de dezembro de 2016
Viagens no nosso mundo
Na etiqueta
“Viagens no meu mundo” encontram-se relatos e episódios que mostram a minha visão do mundo onde vivo. As minhas
experiências, tudo aquilo me chama a atenção e que guardo do que me rodeia.
Hoje mudei o título porque o “meu mundo” já não faz tanto
sentido assim. O “meu mundo” mudou para algo diferente e melhor! Passei o fim
de semana a senti-lo. Andar pelo meu mundo contigo é torná-lo mais vivo, mais
saboroso, mais real. Quer seja a andares de moto comigo ou passearmos a pé, o “meu
mundo” ganhou outra vida porque tu agora fazes parte dele!
Ainda mal começámos a construir o nosso mundo e já é um
lugar maravilhoso de onde não apetece sair. Viajar no nosso mundo vai ser cada
vez melhor!
FATifer
terça-feira, 13 de dezembro de 2016
sexta-feira, 9 de dezembro de 2016
Crónica motociclista XIX
E pronto não demorou muito, já voltei a andar em ambas a
minhas meninas (motos). A mais pequena continua linda, agora com umas peças
novas então… mantém-se um pequeno prazer de conduzir. A maior, está um espectáculo
com os pneus novos. Sim, uma moto com pneus novos ganha sempre nova alma. Agora
estes transmitiram-me muito boas sensações. Mesmo com todo o cuidade inerente a
serem novos, que leva a que não se possa abusar, a viagem da oficina para casa
foi um prazer. Lentamente tudo volta ao “normal”, mas é um “normal” melhor!
FATifer
terça-feira, 6 de dezembro de 2016
Crónica motociclista XVIII
Voltei a andar de moto! Sim, já tinha saudades. Não foi
em nenhuma das minhas meninas pois, uma ainda está na oficina (porque ainda não pude ir buscá-la) e a outra está a precisar de lá ir meter pneus novos. Mas
voltei a andar de moto! Foi bom, muito bom. A sensação já me fazia falta foi
amplificada, no sentir, pelo meu estado de espírito actual. Resultado, descobri
que andar de moto pode ainda ser melhor do que já sabia ser. Voltei a andar de
moto e continuo feliz.
FATifer
domingo, 4 de dezembro de 2016
Falando para ti
Apareceste na minha vida de repente. Parecia por acaso.
Pensei que fosses apenas mais uma das pessoas especiais que encontro e que
passo a estimar. Mas não, tu és especial dentro do especial. Como sempre não me
apercebi de imediato, mas tu mostraste-me. Quando te vi realmente, não queria
acreditar. Parte de mim resistia à evidência. Parte de mim achava que não era
possível, achava que tu não podias ser ela, porque ela não existia. Mas tu és!
Não foi por acaso. Foi no momento certo que aparecemos na vida um do outro, e
agora... somos felizes!
FATifer
quinta-feira, 1 de dezembro de 2016
Viagens no meu mundo… XLIII
O tempo colaborou e não choveu. Este ano foi no meu bairro.
Faz vinte anos que nos conhecemos. O encontro no natal evoluiu de jantar para
almoço, porque quase todos têm crianças e é mais fácil assim. Faz vinte anos que
conheci este grupo de pessoas com quem partilho a formação académica. Mantenho
esta tradição viva, de nos encontrarmos nesta altura, porque sei que todos
gostam. Foi giro ver as crianças a brincar. Foi bom conversarmos, lembrarmos as
histórias e peripécias que passámos. É bom que vinte anos depois ainda somos
amigos, ainda conseguimos manter certas cumplicidades, ainda conseguimos
brincar, rir. Ainda gostamos de estar juntos, nem que seja uma vez por ano.
Pro ano há mais, talvez ainda antes do natal.
FATifer
terça-feira, 29 de novembro de 2016
domingo, 27 de novembro de 2016
Pois!
“Estarmos felizes até pode ser algo ocasional
Mas sermos felizes não é nada de acidental!”
Cito estes dois versos que escrevi em tempos pois
sinto-os hoje de uma forma que não sentia quando os escrevi. E deixo-vos com
esta nova canção de alguém que admiro:
Sting
- I Can't Stop Thinking About You
FATifer
quinta-feira, 24 de novembro de 2016
A quem possa interessar… III
Acabou-se o que era bom. É verdade, acabaram-se as
“férias”, amanhã tenho de ir trabalhar. Ainda estou meio coxo mas o senhor
doutor deu-me alta.
Para quem já se esteja a questionar, tenham calma, não
vou de moto (ainda por cima está a chover!). Amanhã é de transportes mesmo.
Era inevitável voltar à rotina de trabalho, vamos ver o
que me espera… não vou dizer que estou preparado, mas o que não tem remédio… O
que vale é que amanhã é 6ªfeira!
FATifer
terça-feira, 22 de novembro de 2016
Monólogo de mim… XXXIV
A realidade suplanta sempre a ficção. Por mais que
imaginemos algo, nada chega a vivê-lo, senti-lo como parte do nosso corpo todo
e não apenas uma ideia. Tenho feito um esforço verdadeiro em me tornar uma
pessoa melhor a cada dia e a vida parece ter decido recompensar-me. Afinal
mereço ser realmente feliz por mais que um instante. Afinal isso é possível. E
sabe tão bem!!
FATifer
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
Hoje é só isto
Cat
Stevens-Can't Keep It In
FATifer
PS – não perguntem que não digo mais, é só e já é tudo!
quarta-feira, 16 de novembro de 2016
Monólogo de mim… XXXIII
Não me apetece escrever e, no entanto, escrevo. Sinto-me
num universo paralelo, um mundo só meu. É estranho estar aqui parado, à espera…
Não sei que pensar, por estar a pensar em tanta coisa.
Espero com serenidade o que está para vir e sorrio, porque já não falta muito!
FATifer
terça-feira, 8 de novembro de 2016
A quem possa interessar… II
Nem sempre temos o que desejamos no tempo que queremos.
Saber esperar é uma virtude, alguns dirão. Estou quase bom, mas o quase dura
mais 15 dias, tempo pelo qual continuarei de “férias”. Resta-me então ser
virtuoso e aplicar-me na fisoterapia!
Há sempre algo de bom em tudo o que nos acontece. É preciso
é saber encontrar a perspectiva correcta para o ver.
FATifer
sábado, 5 de novembro de 2016
Impossível ficar indiferente!
Tropecei neste vídeo por acaso mas fiquei preso. Como
algo tão belo e tão bem feito pode deixar-nos tal sensação de dor?! E eu que
sempre afirmei que a dança é a expressão artística que menos consigo
compreender… aqui percebi perfeitamente… e tocou-me muito mais que o bruto,
insensível que há em mim gostaria de admitir. Julguem por vós:
Elliot
Moss - "Without The Lights" (Official Video)
FATifer
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
Monólogo de mim… XXXII
Não sou uma ilha. Sou um barco à deriva, confiando que a
corrente me levará a algum lugar.
FATifer
sábado, 29 de outubro de 2016
O último que acabei de ler… (XX)
Um Amor Morto – Carla Pinto Coelho
|
Não me acho competente para fazer uma apreciação literária
desta obra (ou qualquer outra), pelo que não o farei. Vou sim dar a minha
opinião depois de ter lido o livro. A sensação é de não ter perdido o meu tempo ao lê-lo.
O tema não é leve. O estilo de escrita também não, e obriga a ter atenção ao
que se está a ler (algo que me agrada). O discurso é admiravelmente objectivo
tendo em conta os sentimentos subjacentes ao relato. Para os que leram e os que
vão ler, pergunto-me quantos ficaram com o sorriso nos lábios que fiquei ao
chegar ao fim, confirmando algo que comecei a suspeitar no início?
Deixo-vos com algumas citações de excertos que me cativaram
particular atenção, como é meu hábito:
“Quem conhece o lado sombrio de alguém, o entende e lhe
sobrevive, está preparado para ser autêntico, para dar e receber apenas o que é
justeza, sem fingimentos.”
“Não, ela não procurava a perfeição, nem queria saber tudo,
que todos têm o direito ao seu quinhão de segredos e à sua gaveta fechada à
chave, escondida dos olhos curiosos.”
“As noites passadas sem dormir ou em sonhos cansativos
estavam a derrotá-la com a paciência de um jogador de xadrez, movendo as peças
negras da noite no tabuleiro da mente dela, num xeque-mate absurdo, onde
primeiro tinha tombado o Rei só depois tombaria a Rainha.”
“Deixou-se cair no soalho, puxada pela gravidade dos
acontecimentos…”
“ …talvez todas as recepções de consultórios fossem
assim, talvez houvesse uma linha decorativa que obrigasse aos tons pastel e aos
sofés em cubo.”
“Uma rajada de vento atirou chuva apertada contra a
dureza do vidro, desfazendo-a num lamento. As mãos afogaram-se em lágrimas.
Para se salvar do naufrágio, pegou na carteira e saiu.”
“É preciso dizer que os vivos, os que são deixados, se
sentem menos vivos cada vez que deixam de viver para a frente e voltam para trás,
cada vez que suspendem a existência, cada vez que se perdem pelos labirintos da
saudade.”
“A noite aproximava-se, diminuindo a luz do sol até o
desligar. A cidade agitava-se numa correria de dona de casa com pressa de
acabar o jantar. As luzes iam-se acendendo pelas ruas e a casa cobrindo-se de
penumbra.”
“E se, no fim de tudo, as grandes decisões da vida fossem
tomadas de rompante, numa fracção de segundo que condicionava todo o futuro? E
se não passássemos de animais tidos como racionais que tão-só seguiam a
intuição, sem se guiarem pela razão, nem pesarem as consequências?”
“- Vivemos obcecados com as respostas como se elas
servissem de alguam coisa…”
“- O que quero dizer é que há uma necessidade exasperante
pelas palavras, que seja dito rigorosamente que é por isto ou por aquilo –
suspirou. – O silêncio também fala e muitas vezes expressa-se melhor que os
grandes discursos.”
“A cidade desligou o sol e escureceu por a ver tão triste”
“O Outono envelhecia as árvores, arrancava-lhes as
folhas desgastadas e vestia-as de cores escuras, a prepará-las para o luto desprendido
do Inverno, um tempo de meditação que explodiria em flores e folhas tenras e
vida, na Primavera.”
Para aqueles que não tenham já ajudado a tornar este projecto
uma realidade no crowdfunding e
estejam interessados em adquirir o livro, podem fazê-lo no site da editora livros
de ontem.
FATifer
quarta-feira, 26 de outubro de 2016
Quando…
… ouvimos uma voz e …ficamos rendidos…
Kandace Springs – Soul Eyes
…também ficaram?
FATifer
segunda-feira, 24 de outubro de 2016
Qualquer semelhança com a realidade…
Para quem ainda não tenha visto…
Moby
& The Void Pacific Choir - Are You Lost In The World Like Me (Official
Video)
Não é que seja grande admirador do autor e da música…
sou-o sim do artista que fez o vídeo! (Steve Cutts)
FATifer
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
quarta-feira, 19 de outubro de 2016
A quem possa interessar…
Ora então é assim: livrei-me de metade do que se vê de
acessório na foto abaixo.
Calma, eu explico. Tirei o gesso. A fractura está sarada,
mas agora vem a recuperação. Neste momento mal consigo fazer força no pé, o que
implica continuar a andar com as muletas. O médico recomendou apenas 25% de
carga no pé durante uma semana e depois iniciar fisioterapia.
E assim se vai vivendo por aqui. Já vi séries e filmes
mas ainda tenho mais para ver e livros para ler… que belas férias… estou tão
contente ou não!
FATifer
sábado, 15 de outubro de 2016
O último que acabei de ler… (XIX)
A Stranger
in a Strange Land – Rober A. Heinlein
Há muito que este livro me tinha sido recomendado por
alguém que estimo. Contrariando a minha regra pessoal de preferir ler o original,
comecei por ler uma tradução para português (ou deveria dizer brasileiro) que
não me deixou totalmente satisfeito, em grande medida pela noção com que fiquei
que o texto estaria repleto de expressões idiomáticas que invariavelmente se
perdem (ou perdem força) na tradução (por muito bom que seja o tradutor). Li
por isso o original, em inglês, e constatei que tinha razão.
O livro é (como disse quem recomendou) “alimento para a
mente” (sim todos os livros serão mas uns mais que outros, tal como os alimentos
em si). Toda a história parece uma “desculpa” para uma profunda reflexão sobre
a própria humanidade (mesmo que centrada num ponto de vista da cultura
anglo-saxónica):
“… were
infected with that oddity of distorted entropy called life.”
Deixo apenas mais umas citações curtas pois outras seriam
demasiado longas e possivelmente necessitariam de contextualização.
“Customs,
morals… is there a difference?”
“I’ve
found out why people laugh. They laugh because it hurts so much… beucause it is
the only thing that’ll make them stop hurting.
…
But find
me something that relly make you laugh, sweetheart… a joke, or anything else,
but something that gave you a real belly laugh, not a smile. Then we’ll see if
there isn’y a wrongness in it somewhere and whether you would laugh if the wrongness
wasn’t there.”
“Goodness
without wisdom invariably accomplishes evil”
“Age
does not give wisdom,…, but it does give prespective…”
Uma nota
final. Sendo um livro de ficção ciêntifica com muitos anos, é igualmente
delicioso analisar a visão do futuro do autor.
FATifer
quarta-feira, 12 de outubro de 2016
sábado, 8 de outubro de 2016
Hoje fui…
à apresentação deste livro:
Livro Azulejos Padrão Lisboa
Tive direito ao meu exemplar autografado como apoiante da
campanha de crowdfunding e só posso
dizer que estou muito contente. O livro está excelente, merece cada cêntimo!
Recomendo igualmente o espaço onde decorreu a apresentação por achar
tratar-se de um projecto que merece sucesso. Vejam aqui.
FATifer
sexta-feira, 7 de outubro de 2016
Lembram-se desta?…8
Porque esta divagação me pareceu apropriada, sendo que
estarei aparentemente a…
Bom fim de semana a todos,
FATifer
quinta-feira, 6 de outubro de 2016
domingo, 2 de outubro de 2016
sexta-feira, 30 de setembro de 2016
quarta-feira, 21 de setembro de 2016
… continuação
Tenho boas e “más” notícias. Comecemos pelas boas, não
vou ser operado. Parece-me bem. As “más”, vou estar mais um mês de “perna
estendida” (leia-se com o gesso). Um mês?! Eu sei que tenho n séries e filmes
para ver e n livros na estante por ler mas um mês?! Um mês sem andar de moto!
Estou tão contente… ou não!
A vida é irónica (como afirmava o sô Gil no comentário do
texto anterior). Também foi em Setembro, há nove anos atrás que tive o outro acidente,
digno de registo, que tive na vida. Comparado com esse este último não é nada.
O outro foi de moto4 só para que fique registado. Não fosse esse e se calhar
não estaria a aqui a escrever pois, provavelemente, nunca teria entrado na
blogosfera. Ironia mesmo estar outra vez em Setembro à frente de um computador
a curar uma fractura. Ironia ou não é um mês… estou tão contente… ou não!
FATifer
quarta-feira, 14 de setembro de 2016
Só acontece a quem anda… mas não devia!
As férias começaram três dias antes mas não pelos
melhores motivos. Sim, próxima semana devia ser de férias mas, embora
contemplasse poder estar de perna estendida, tenho neste momento o acessório
que dispensava: gesso. Tudo começou ontem no regresso a casa. Um simpático
automobilista “obrigou-me” a comprovar uma vez mais que o alcatrão é duro (algo
que dispensava, por já saber). Depois de tudo resolvido ainda voltei para casa
na moto mesmo sem um pisca, andava. Esta manhã o pé esquerdo continuava a
incomodar e decidi (muito a contragosto) não ir trabalhar. Decidi igualmente
(depois de alguma insistência de várias “instâncias”) ir ao hospital para
confirmar que não tinha nada de especial. Só que saí de lá com o pé engessado!
(as coisas que nos fazem nos hospitais, parece impossível!). E pronto, estou
aqui todo contente (sim estou a ser irónico), sentado de perna estendida a
escrever este texto para terem todos muita pena de mim (já que eu não tenho!).
Melhores dias virão… (pelo menos dava jeito que sim).
FATifer
domingo, 11 de setembro de 2016
Monólogo de mim… XXXI
Sou invisível. Ou parece que sou… ao mesmo tempo parece
que quem me vê decora a minha cara facilmente. Em que é que ficamos, sou
invisível ou “memorável”?
Pois talvez apenas não me vejam quando queria que me
vissem. Paradoxal talvez mas é o que constato.
Preferia ser mesmo invisível, teria as suas vantagens…
Sou invisível mas não sou… e se fosse?
FATifer
quinta-feira, 8 de setembro de 2016
Onde fui?...
Podia dizer-vos onde fui mas não digo. Quem reconhecer a
foto saberá e provavelmente deduzirá o evento mas o que me levou lá… duvido que
adivinhe.
(caso me apeteça desvendarei o mistério que crio, pois não
é nenhum segredo!)
FATifer
Adenda:
Para ninguém morrer de curiosidade ou melhor, para
satisfazer o pedido do Rui, vou revelar o que me levou a este local. A resposta
é simples, fui ouvir a Ana SofiaPaiva, coisa que qualquer um de vós não deve perder oportunidade de fazer!
domingo, 4 de setembro de 2016
Fui...
… há mais de uma semana (têm a data na foto) ver e ouvir
mais uma vez os XXL Blues, deste vez na CVP do Seixal. Tendo em conta as
peripécias relatadas pelo próprio aqui
e o facto de ter decidido experimentar uma action cam, que comprei recentemente,
para gravar o concerto, o resultado não foi o melhor. Abaixo deixo uma das músicas
que gravei, julguem por vós.
XXL Blues “A tua Auasência” – CVP -26-08-2016
Disponibilizei as restantes gravações, Ninguém decidirá se quer publicar mais alguma.
FATifer
terça-feira, 16 de agosto de 2016
segunda-feira, 15 de agosto de 2016
...
Uma vez mais sonhei que te encontrava, doce ilusão. Eu
sei que não existes e mesmo assim insisto em encontrar-te. É isso que é ser
humano, é acreditar.
Aqua
Luminea C.N. Gil
FATifer
quarta-feira, 10 de agosto de 2016
Continuando a olhar pró ar…
Tirei esta foto ontem porque olhei pela janela e senti “necessidade”
de ir buscar a máquina. Fica mais um resultado desta minha mania de “olhar pró
ar”…
FATifer
quarta-feira, 3 de agosto de 2016
segunda-feira, 1 de agosto de 2016
Partilhando…
Porque ele
disse “se gostarem, partilhem” e “às vezes” até me dá para fazer o que me dizem ;)
FATifer
terça-feira, 26 de julho de 2016
Dúvidas pertinentes XVI
A dúvida de hoje é simples: o que leva os condutores de automóveis
a conduzier de braço de fora? Estou a referir-me a um braço esticado fora da
janela não a um cotovelo apoiado na porta. Eu sei que não conduzo um automóvel
há anos mas não consigo atingir… (isto é às vezes qté quase que os atinjo
quando estou a passar entre os carros na 2ª circular!).
FATifer
domingo, 24 de julho de 2016
Viagens no meu mundo… XLI
Há já uns tempos tinha-me cruzado com uma espécie de
porta-chaves apelidado de KEY|SMART,
sim é uma empresa americana. Gostei
do conceito e a ideia ficou “in the back
of my mind”. Não vou começar aqui com considerações se é ou não caro,
porque não foi essa a minha principal motivação para o que fiz. Este fim de
semana disse para mim eu consigo fazer algo assim! E foi o que fiz. Foi uma espécie
de desafio de mim para mim e estou satisfeito com o resultado. Na foto abaixo
podem ver e julgar a aparência da coisa. Em termos funcionais o teste foi
satisfatório, agora é começar a usar e confirmar que resulta.
Antes que perguntem não faço mais senão ainda sou acusado
de infringir a patente dos senhores.
Eu sei, podia dar-me para coisas piores… como é o adágio?
“Quem tem vagar faz colheres”, neste caso foi uma espécie de porta-chaves. O que
também é útil!
FATifer
quinta-feira, 21 de julho de 2016
segunda-feira, 18 de julho de 2016
Crónica motociclista XVII
Já me referi a este particular mas volto a ele (hoje este
texto devia chamar-se mais “desabafo” do que “crónica”). Alguns senhores
automobilistas não sabem usar os espelhos ou estão-se a borrifar para os outros
(muitas vezes as dois coisas acontecem em simultâneo!). Falando em borrifar
podemos começar po aí. A todos aqueles que decidem limpar os parabrisas sem ver
que têm um motociclista atrás (na maioria dos casos o esguicho nem acerta no
vidro e passa por cima do tejadilho), os espelhos não são para ver a vossa
aparência mas sim a envolvência! Eu tomo duche todos os dias na banheira e
agradeço mas não preciso da vossa ajuda para limpar a viseira. Aumentemos o
nível de (imaginem o “miminho” que bem entenderem), falemos de beatas (e não me
refiro às senhoras que passam a vida na igreja). Já nem vou dizer que é ilegal
e porco mas já que não sabem que existe algo chamado cinzeiro, antes de
atirarem a beata janela fora olhem pelo espelho. Os meus reflexos são óptimos
mas estou a conduzir não a jogar ao “mata”.
E para terminar, já que estou em maré de desabafos, vou
contar-vos um episódio daqueles que nos deixa sem saber que pensar. Um dia
destes ia na segunda circular, como todos os dias, e uma senhora numa safrane
ficou muito chateada comigo porque apareci e não a deixei mudar de faixa. Quando
olhei para ela vi (porque sei ler lábios) que estava a mimar a minha mãe.
Escusado será dizer que a senhora não conseguiu mudar de faixa enquanto os
nossos caminhos coincidiram. Dir-me-ão: “devias ter ignorado”. Talvez, mas há
dias que não me apetece ser superior. O que não quer dizer que não me tenha
despedido dela com um aceno em resposta aos seus gestos bem mais obscenos.
FATifer
domingo, 17 de julho de 2016
Monólogo de mim… XXX
Por mais conformado que se esteja com algo, há sempre
momentos em que sucumbimos à sensação de falta. Não sou excepção. Por mais que,
racionalmente, seja melhor assim não deixo de ter pena, por momentos. Não é um
lamento mas uma constatação (várias vezes repetida por estes textos). Há dias em
que aparece o sentimento. Há dias em que é mais difícil esquecer, disfarçar,
fazer de conta. Há dias em que não apetece fazer o esforço mesmo sabendo que
vai ser pior ou que nada de proveitoso disso advirá.
Deixo-me vaguear em mim, por momentos amaldiçoando não
ser alguém diferente de mim, que não sentiria estas “penas” mas outras, talvez “melhores”,
segundo dizem. Mas eu sou eu. Por mais que mude, melhore ou piore (depende da
perspectiva), sou eu e não outro...
É Domingo, eu sei… já passa.
FATifer
terça-feira, 12 de julho de 2016
Orgulho em ser Português!
Adenda: a 16/07/2016 Portugal voltou a sagrar-se Campeão
Europeu de hóquei em patins, 18 anos depois da última vez!
sábado, 9 de julho de 2016
Viagens no meu mundo… XL
Se, por pura preguiça, no mundo actual tento encontrar
algo já feito que me sirva para o que pretendo, não abstenho que fazer ou modificar
algo para que fique como pretendo. Foi o que fiz esta manhã, em que me deu para
modificar restos de uma estante que tinha comprado para um outro fim (numa
conhecida marca sueca) para ficarem como pretendia numa outra utilização. Com
as ferramentas que herdei do meu avô dá para fazer quase tudo o que queira e,
porque até quis ser simpático para os vizinhos e não usar electricidade, até me
deu para usar o berbequim manual. Com a música a tocar lá fui fazendo o que queria e assim se passou a manhã.A estante para o corredor ficou quase como
queria (faltam alguns parafusos para poder usar mais prateleiras mas é só
arranjar parecidos).
Já tinha saudades de dar uso às ferramentas do meu avô. Já estou
a magicar a próxima “criação”…
FATifer
Adenda: a pedido de muitas famílias aqui fica uma imagem do estado actual da coisa feita (as minhas desculpas pela má qualidade da mesma mas acho que dá para ilustrar).
Adenda: a pedido de muitas famílias aqui fica uma imagem do estado actual da coisa feita (as minhas desculpas pela má qualidade da mesma mas acho que dá para ilustrar).
Adenda 2: lembrei-me de procurar no “stock” que era do
meu avô e encontrei parafusos compatíveis, embora mais pequenos. Decidi colocar
uma prateleira no módulo mais pequeno (à direita nas fotos). Quando tiver
paciência procuro numa loja mais parafusos; isto caso queira mudar a
configuração do módulo maior (o que implica arrumar a tralha toda que tem de
outra forma).
domingo, 3 de julho de 2016
Viagens no meu mundo… XXXIX
Foi um fim-de-semana de feiras. Ontem desloquei-me às
Caldas da Rainha para a feira de Cutelaria Artesanal excelentemente organizada pela Lombo do Ferreiro. Valeu a pena a
viagem (mais 200km na minha menina, moto, maior). Cheguei mesmo a tempo do
Atelier “monta a tu própria navalha” da parte da manhã e montei, com direito a
bolsa de pele também cosida por nós e tudo. Foi ainda muito bom ver caras
conhecidas e conhecer pessoalmente outros como por exemplo o Paulo Tuna. Contive-me
nas aquisições mas não pude deixar de adquirir o pequeno livro sobre o “canivete
português”, obrigatório! Havia peças magníficas em exibição embora algumas com
valores igualmente espantosos. Fiquei até à sessão de esclarecimento da PSP sobre
“armas brancas”. Muito interessante e mais não digo.
Hoje foi a vez do que já apelidei de "a minha peregrinação anual”,
a FIA (Feira Internacional de Artesanato, para quem ainda não saiba). Também
aqui consegui conter-me nos gastos ficando as aquisições pelo artesanato
nacional. O meu amigo da Lousã, de quem senti falta o ano passado, estava lá e
lá trouxe mais umas peças dele para casa.
FATifer
quinta-feira, 30 de junho de 2016
Ah e tal porque sim…
Pois, talvez inspirado por este projecto da nossa cara deusa, hoje lembrei-me de uma música e desta cena. A música é “These Arms of Mine” de Otis
Readding e a cena é do filme Road House (“profissão duro” em português). Já
referi que este é um filme de culto para mim e tenho as minhas razões. Fica o
que me lembrei, porque sim!
FATifer
terça-feira, 21 de junho de 2016
Crónica motociclista XVI
Os mais atentos lembrar-se-ão de ter
partilhado há tempos que andei a experimentar umas motos de um amigo. Pois ontem
e hoje voltei a ter o privilégio de experimentar e desta vez uma moto nova. Trata-se da mais
recente versão da minha moto maior. Estou maravilhado. A vontade era comprar
uma! O motor é qualquer coisa. Está sempre lá pronto a que puxemos por ele. Um
“brinquedo” autêntico. O puro prazer de condução em moto! Mas lá tive de a
devolver e trazer a minha “menina” maior depois de mais uma revisão feita. 158026 km já fiz eu nela!
Fica uma foto do “brinquedo” que me deixou
com um sorriso de orelha a orelha.
FATifer
domingo, 19 de junho de 2016
Ontem fui…
… mais uma vez à festa do Japão em Lisboa
que este ano decorreu no Parque das Nações.
Além de ver por lá alguns amigos, de entre
a muita gente que compareceu ao evento, não pude deixar de comprar um chá daqui.
Mas o ponto alto, para mim, foi a actuação
dos DONGARA:
Ora vejam os vídeos que fiz e julguem por
vós:
Para o ano há mais…
FATifer
sexta-feira, 10 de junho de 2016
Viagens no meu mundo… XXXVIII
Hoje é dia de Portugal mas foi também dia
de manter uma tradição. Pelo menos uma vez por ano tentamos comer caracóis
como mais uma desculpa para pôr a conversa em dia. E estavam muito bons os
caracóis e a conversa também!
FATifer
quarta-feira, 8 de junho de 2016
Hoje vi…
Warcraft – the beginning
Porque a vida continua, fui ver este filme antes
de quase toda a gente (só estreia amanhã :P).
Na minha opinião vale o pagar bilhete para
ver mas é apenas a minha opinião, pois adorei!
FATifer
terça-feira, 7 de junho de 2016
Life’s a bitch and then…
Adeus prima. A
vida pode ser uma merda. Dizer que não tiveste sorte é talvez demasiado redutor
mas não deixa de ser verdadeiro. O mundo não é justo mas por vezes parece que
faz gala em mostrar-nos, em vangloriar-se na nossa cara quando nos envia estas
chapadas (quando não murros). Não mais ouvirei a tua voz que sempre achei
demasiado doce, demasiado infantil mas que era tua. Guardarei as memórias de ti
que tenho desde infância e por isso pensarei em ti muitas vezes. Deixas-nos de
forma cruel. Toda a tua força interior não foi suficiente. Prima… Adeus.
FATifer
segunda-feira, 30 de maio de 2016
Lembram-se desta?…5
Porque hoje me lembrei deste texto:
… e achei que poderiam gostar de o ler.
FATifer
terça-feira, 24 de maio de 2016
sexta-feira, 20 de maio de 2016
Crónica motociclista XV
Nota: foto tirada hoje por um amigo que
passou de carro!
|
Se já conseguiram fechar a boca depois de
olhar para a foto, podem perceber que nestas alturas não é mito que ter uma
moto dá jeito. Para quem está a ver onde é isto (A1 entrada de Lisboa), quando passei a fila começava em Vialonga.
Se não fosse de moto… diria que daria para ter escrito várias vezes este texto
enquanto esperava. Não vou sequer comentar o que a imagem mostra, a não ser
dizer que, aparentemente não houve consequências além do transtorno da fila.
Bom fim-de-semana a todos.
FATifer
terça-feira, 17 de maio de 2016
segunda-feira, 16 de maio de 2016
quarta-feira, 11 de maio de 2016
Ontem acabei de ler… XVIII
The Left Hand of
God – Paul Hoffman
|
Contrariamente ao que costumo não vou fazer
citações mas digo-vos que vou pegar já na continuação, pois trata-se de uma trilogia!
(isto deve transmitir-vos que gostei ou então serei masoquista…)
FATifer
segunda-feira, 9 de maio de 2016
Lembram-se desta?…4
Porque um dia se divagou sobre “arte” e
decidi falar do que considero ser dos meus pintores favoritos:
FATifer
sábado, 7 de maio de 2016
Ontem fui…
O único "senão" de um evento destes é que a
cerveja é bastante diurética…
… é no LxFactory e dura até Domingo (08/05), para quem esteja interessado.
FATifer
quinta-feira, 5 de maio de 2016
Viagens no meu mundo… XXXVII
Hoje foi feriado, para mim. Levantei-me
cedo na mesma. Estava a chover mas não seria isso que me impediria de dar as
voltas que tinha planeado, a pé, como gosto de me deslocar pela “minha” cidade.
Depois de resolvido o primeiro assunto, decidia mentalmente qual o caminho a
tomar até ao próximo destino… e pensei… porque não? Atravessar os jardins da
Gulbenkian até dava jeito… e foi o que fiz. Lá no meio tive a melhor sensação do
dia. Água a correr, água a bater no chapéu-de-chuva e nada mais se ouvia. Parei
e, por momentos, não estava no meio de uma cidade, estava apenas ali… sorri…
deixei aquela paz invadir-me… respirei fundo. Vinha gente e segui o meu
caminho. Voltei à cidade e aos carros a passar. As pessoas apressadas de caras
fechadas ou a falar ao telemóvel que passavam por mim poderiam estranhar o meu
sorriso… se olhassem para mim. Eu… apenas estava a passar por ali.
A foto não foi tirada hoje mas achei que ficaria
bem neste texto, até porque vi muitos destes hoje por lá.
FATifer
terça-feira, 3 de maio de 2016
quinta-feira, 28 de abril de 2016
Monólogo de mim… XXIX
Acordei com uma (estranha) sensação de paz
interior. Diria que acordei extremamente bem-disposto. É muito raro acordar maldisposto
mas tão bem-disposto, não será comum…
Senti-me (e sinto-me) bem comigo. Tudo está
bem. Mesmo o que não está… está, porque sim… porque o quero assim… porque o
sinto assim.
A sensação mantém-se dia fora. Não tento
arranjar explicação… sinto apenas e sabe bem.
Ao fim do dia apresentam-me um desfio
futuro. Algo adormecido há muito em mim, desperta. Terei de estar à altura… é a
oportunidade que esperava. Cada vez menos acredito em coincidências… sorte ou
azar, o tempo o dirá!
FATifer
terça-feira, 26 de abril de 2016
segunda-feira, 25 de abril de 2016
Sempre!
foto tirada no Museu do Aljube |
Com todos os defeitos que possa ter é um
dia que não podemos esquecer…
FATifer
quinta-feira, 21 de abril de 2016
Fotos…
Para os mais distraídos saliento o facto de
ter criado links (ali em cima abaixo do cabeçalho) onde podem ver todas as
publicações onde incluí uma foto, quer (aqui) neste espaço quer no anterior
(ali).
Deixo-vos com uma foto tirada no
fim-de-semana passado na varanda da cafeteria do Museu do Aljube, mesmo ao lado
da Sé de Lisboa. Um espaço que vale a pena visitar!
FATifer
sábado, 16 de abril de 2016
Monólogo de mim… XXVIII
As coisas não
são tão más como imaginamos e por vezes podem até ser bem melhores do que
esperávamos. Já o disse e reafirmo, considero-me um pessimista que espera
sempre o melhor (ou será um optimista que espera sempre o pior?).
Arrogantemente houve um tempo que achei que nada me surpreendia mas fui
aprendendo que não. Talvez me tenha permitido tornar-me um nadinha mais sábio.
Talvez, certas surpresas me tenham ensinado que por mais que pensemos que
conseguimos prever o que vai acontecer, há sempre algo que não tínhamos
considerado possível que acontece.
Se me
perguntarem irei sempre afirmar que não sou grande amante de surpresas mas,
vendo bem, é com elas que mais aprendo. Vendo bem, sempre que algo não acontece
como esperava (e fico com aquela sensação algo desconfortável por isso), constato
novamente que ainda tenho muito a aprender…
Adenda:
A vida é
fabulosa e deliciosamente inesperada. Quando ontem saí de casa, depois de ter
publicado este texto, nunca poderia prever que o dia seria o mais fiel retrato
do que havia escrito. Ao ponto de me apetecer mudar algo que afirmei, isto é,
nem sempre as surpresas me deixam desconfortável. Ontem, muito pelo contrário,
fiquem bem satisfeito de nem tudo se ter passado como esperava!
FATifer
domingo, 10 de abril de 2016
Viagens no meu mundo… XXXVI
Desta vez o título é um pouco mais literal.
Vou a caminho de mais um encontro com alguns com quem partilho este gosto de
estar por aqui e "mandar bocas". Levo “encomendas” de beijos à cidade do Porto,
alegria e boa disposição. Farei uma paragem especial pelo caminho. Não será a
chuva prevista que estragará este dia!
Até já, para alguns…
Adenda (após regresso):
Adenda (após regresso):
Foi uma viagem molhada às vezes mas suscitou-me memórias. Há muito que não sentia aquele instante em que o nascer do sol
termina e se acende a luz do dia. Há muito que não sentia como é bom esticar as
pernas depois de uma tirada de 200km. Há muito que não parava na estação de
serviço de Leiria (alguns sabem o que ela tem de especial para mim).
O corpo está moído mas a alma está cheia!
FATifer
terça-feira, 5 de abril de 2016
Viagens no meu mundo… XXXV
O dia teima em
repetir-se mas é bom sinal. Passa mais um ano que sou, que existo por aqui,
neste mundo. Já começo a ter idade para ter juízo… ou então, porque talvez
sempre tenha tido demais, para perder um pouco do que julgo ter. A viagem
continua. Não tenciono parar tão cedo. Invariavelmente dou comigo, neste dia, a
olhar para trás. Não por saudade. Não por arrependimento. Apenas para constatar
o que já passou, o que tive o privilégio de assistir e, acima de tudo, as
pessoas que fui encontrando neste meu caminho. Já o afirmei reiteradamente, porque
acredito, ser um coleccionador de momentos e muitos dos melhores momentos são-no
pela companhia em que estamos. Sou um privilegiado, eu sei. Só posso agradecer
carinhos como este
e continuar a viver a minha vida, porque sim!
FATifer
sábado, 2 de abril de 2016
Lembram-se desta?…3
Porque para mim este texto vem a propósito do que sinto hoje, aqui fica:
Como sempre nestes textos, caso queiram,
podem comentar aqui ou no texto original. Já sabem que não ficarão sem resposta
;)
FATifer
terça-feira, 29 de março de 2016
XXX
Katerina e Yuri
conhecem os obstáculos e a melhor forma de os ultrapassar, Johanna esforça-se
para os acompanhar.
- Loirinha,
então aguentas-te?
- Até ver…
- Katerina
concentra-te, pode haver surpresas.
Yuri acabara
avisar e um dardo atravessa o corredor onde iam, mesmo à frente deles.
- De onde veio
aquilo?
- Concentra-te,
não te esqueças que ele sabe mais deste edifício do que nós.
Continuam a
ultrapassar os obstáculos com maior ou menor dificuldade. Chegam ao fim das
provas com pouco mais que uns arranhões, a maior parte dos quais sofridos por
Johanna. Katerina permanece ilesa, em boa medida devido ao fato que enverga.
- Muito bem…
aqui nos tem!
- …
O vulto de negro
não responde nem mostra qualquer reacção, permanecendo sentado. Katerina dá dois
passos em frente. Ainda estará a uns cinco passos de distância. Yuri e Johanna
permanecem à entrada do tatami.
- Então não diz
nada? Tanta insistência para nos ter aqui…
- …
- Já chega! Não
vou permitir que continue a fazer pouco de mim na minha casa!!
- Katerina!
Não!!
Katerina
dirige-se à parede do lado direito, pega no sabre japonês que está a meio de um
grupo de três pendurado num suporte levemente ornamentado. Desembainha-o e
corre em direcção ao centro do tatami. Estando a dois passos do centro, disfere
um golpe com o sabre na direcção do vulto que permanecera imóvel até ali. Instantaneamente
Katerina vê-se dois passos além do centro do tatami, despojada do sabre japonês
e de costas para o inimigo. Vira-se o mais rápido que consegue. O vulto
continua na mesma posição. Parece não se ter mexido, no entanto o sabre japonês
repousa à sua frente.
- Mas o que vem a
ser isto?!
Katerina faz
menção de recuperar o sabre japonês e ouve uma voz grave numa entoação pausada:
- Se o fizeres
nem esse teu fato tem salva, desta vez.
Katerina aborta
o movimento e olha primeiro aquele homem sentado à sua frente e depois fita
Yuri que lhe devolve um olhar de repreensão.
- Shinigami… se
chegou a nossa hora porquê tanto suspense?
O homem de negro
eleva-se e num gesto fluído arremessa um kunai na direcção da cabeça de Yuri acertando-lhe
entre os olhos. O corpo de Yuri cai inanimado. Johanna dá um pequeno passo
atrás e olha-o no chão depois olha para aquele homem todo de negro e tenta
disfarçar o facto de estar a tremer.
- Não!!!
Katerina gritara
mas desaparecera de vista.
- Conseguiram
que o fato resultasse mas se pensas que é isso que te salva… não preciso de te
ver… eu disse que não tentasses!
O vulto de negro
estendo o braço direito num gesto rápido e poderoso e mantém-no esticado. Aparenta
estar a segurar algo mas Johanna nada vê. Mexe a sua mão esquerda que aparenta
estar a ser contrariada no movimento. Faz um gesto brusca para baixo e, de
repente, aparece Katerina. É ela que ele segura pelo pescoço. Tem o fato
rasgado à frente e aparenta estar a ficar com falta de ar.
- Pare, por
favor. Já chega…
- Paro? Esta é
igual à mãe não conhece outra linguagem… achas que a mãe dela ouviu as suplicas
da tua mãe?
- Não sei mas
vai matá-la pelo que a mãe dela fez?
- Porque és
minha neta e só por isso eu vou-te explicar. Não, não vou matá-la pelo que a
mãe dela fez à tua, embora se soubesses o que foi até tu terias vontade de o
fazer. Vou matá-la por tudo o que ela fez neste mundo. Vou matá-la porque é
filha do pai dela, infelizmente teu também. Vou matá-la porque me apetece…
Num gesto
desesperado Katerina tenta alcançar, com a mão direita, uma lâmina que tem escondida
no antebraço esquerdo, enquanto a mão esquerda tenta contrariar a força daquela
mão que a sufoca.
- Queres isto?
Então toma!
O homem de negro
retirara a lâmina do antebraço de Katerina cravara-a no seu peito e lançara–la em
direcção à parede com uma violência tal que ficara espetada numa lança.
- Acabou?...
- Não minha neta,
faltas tu…
- Eu? Mas porquê?
- Porque sim…
porque és filha do teu pai e não posso permitir que os genes dele perdurem.
- Yuri tinha
razão…
- Não faças essa
cara… Não te vou conseguir explicar, nem sei se quero. Sou assim, porque posso.
Farei o que faço até que alguém me impeça. E só há uma maneira de me impedir,
fazer-me a mim o que eu faço. Não há um propósito maior, uma ideologia. Apenas
ajo consoante o que me parece bem, só para não dizer logo: porque me apetece. Monstro?
Para alguns talvez. Para outros apenas livre. Só porque aceitaste todas as
correntes que te impuseram, deverias conceber que poderá haver quem não esteja
disposto a cumprir essas regras todas, mesmo que as aches “obrigatórias”. Faço
o que muitos apenas pensam…
Fim
FATifer
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