segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Ontem acabei de ler… XVII



Gostei do livro e das ideias apresentadas. Recomendo a leitura. A tradução está boa, embora seja inevitável apercebermo-nos que o original é em língua inglesa. Deixo-vos apenas alguns excertos:

“… os politólogos falam da «ignorância racional» dos eleitores: numa democracia representativa, não faz sentido que um eleitor se mantenha perfeitamente informado sobre questões políticas.”

“Resumidamente, há dois problemas que estão na raiz do fracasso da representação democrática:

1)      Delegámos o poder na classe política e mal a supervisionamos.
2)      Como eleitores, estamos condenados a tomadas de decisão irreflectidas e fáceis de influenciar. Mesmo que estejamos inclinados a supervisionar efectivamente os políticos, isto irá limitar seriamente a nossa capacidade de o fazer.”

“… damos por nós , demasiadas vezes, à mercê daqueles que elegemos. Este tipo de acção por parte dos nossos representantes eleitos levanta a questões importantes sobre a legitimidade democrática de muito do que é feito em nosso nome. Também torna evidente que precisamos de algum mecanismo tipo travão de emergência que nos permita impedir que a classe política adopte medidas às quais os cidadão se opõem fortemente. Sem o equivalente político a um botão de «STOP» vermelho vivo como nas escadas- rolantes, continuará a ser fácil para os políticos abusarem do poder que lhes confiámos.”

“Para promover com sucesso o interesse púbico, um sistema político precisa reconhecer – e incorporar na sua estrutura – o entendimento de uma realidade fundamental: a necessidade de coexistirem no mundo da política diferentes temporalidades, diferentes ritmos. Se não reconhecermos esta realidade, estaremos condenados a confundir constantemente os nossos interesses a curto e longo prazo.”

Fiquei pela parte de identificação do “problema” as ideias é melhor lerem no livro. E podem também visitar:

http://rebootdemocracy.org



FATifer

sábado, 28 de novembro de 2015

Viagens no meu mundo… XXXI


Hoje foi dia de reencontros. Desde há muito que tenho a iniciativa (porque se não fosse eu…) de juntar uns quantos colegas de faculdade nesta altura do natal (ok ainda é Novembro e depois?). Começou por ser jantar mas, à medida que foram surgindo criancinhas passou a almoço. Mas estou a adiantar-me. O dia começou com o exercício matinal. Seguido de duche e pequeno almoço. Desci até à garagem, hoje fui na mais pequena. Vamos fazer algo diferente. Segui até Alcântara e fui até Belém. Há anos que não apanhava o ferry (sim é daí a foto!). A viagem foi calma, o rio deixou-se atravessar. Chegado à Trafaria, sigo para a Costa, destino: INATEL. É este o local que escolhi este ano. Como sempre, fui o primeiro a chegar. Dou uma volta. Revejo aquele espaço que conheço desde me que me conheço e que tantas memórias me trás. Foi aqui que, entre outras coisas, aprendi a andar de bicicleta, graças à paciência do meu avô. Sento-me à espera e fico a ouvir os pássaros e a sentir o cheiro de eucalipto. Começam a chegar finalmente…
Foi bom rever os que puderam vir… para o ano há mais!


FATifer

domingo, 22 de novembro de 2015

Apeteceu-me partilhar….


Recordo-me do dia em que comprei esta caixa (embora não do preço). Lembro-me da frase da vendedora: “O sr. tem bom olho, nem tinha visto esta caixa com o motivo diferente das outras.”. Foi numa FIA e (desculpem-me a imodéstia mas) estranhei mais a confissão dela que a constatação do meu “olho clínico”. Era inevitável que me chamasse a atenção. Lembrei-me logo do alegado provérbio chinês que tantas vezes cito.
E pronto, assim ficam a conhecer algo que “habita” os meus móveis…


FATifer

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

… às vezes é difícil!

Só para dedicar esta música a alguém que nunca virá a este espaço mas eu preciso deste desabafo!!

Foo Fighters - The Pretender 


FATifer

domingo, 15 de novembro de 2015

Ontem vi… dois

Há muito tempo que não fazia uma sessão dupla e nem foi planeada, apenas aconteceu. Chegámos ao cinema para comprar bilhetes e a sessão que queríamos (o filme que acabámos por ver depois) estava quase esgotada, havendo apenas bilhetes na segunda fila (não obrigado!). Esperámos um pouco que chegasse toda a gente para decidir o que fazer (e fomos vendo as vistas. Como comentei com quem chegou mais tarde acho que fiquei com uma overdose de “viewtifull people” mas adiante). Decidimos ir ver outro filme, que acabou por se revelar melhor que o que inicialmente pretendíamos ver. Findo este acabámos por (e apenas por pura teimosia) voltar à bilheteira e comprar bilhete para que inicialmente pretendíamos ver, não deixando de constatar que o primeiro era melhor!

Então o primeiro foi este (Sicario)



E o segundo foi (007 Spectre)


Como disse, o Sicario é um melhor filme. Mesmo tendo em conta o que normalmente afirmo, que o filme de 007 é um filme de 007 e não deve ser avaliado por padrões que não seja “filme de 007”, já melhores mesmo com este actor.
E foi assim o início da noite…

FATifer

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Crónica motociclista XII

Já não me lembro (e não me apetece ir confirmar) se vos disse que adoro a sensação de uma moto acabada de vir da revisão. Com mais 152000km, acreditem que já foram bastantes as que a minha menina (moto) maior já teve de fazer. Foi esta semana a última, até agora, por isso me lembro de vos falar nisso. Não sei explicar mas é uma sensação de conforto saber que alguém verificou e “está tudo em ordem”. Como penso já ter afirmado por estas crónicas, ter duas motos é bom. Fazer o que faço, que é andar na mais pequena uma vez por semana (hoje foi dia disso), é também uma boa medida pois permite-me manter a consciência de que é necessário: planear ultrapassagens, estar atento ao que está a atrás de mim, etc…
Recordo um comentário que me fizeram um dia e que ainda hoje me trás um sorriso aos lábios: “tu tens um ar muito limpinho para quem anda de moto!”. Por várias vezes já afirmei que ando de moto porque gosto (e porque posso). É um prazer diário do qual só abdicarei quando me for mesmo impossível andar, por alguma razão, seja ela qual for. Até lá continuarei andando em duas rodas…



FATifer

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Olhando…


Para vos mostra que o fim de semana foi bom, aqui fica uma foto que tirei no sábado… mais um olhar meu!


FATifer

sábado, 7 de novembro de 2015

Viagens no meu mundo… XXX

… o dia de trabalho chegou ao fim. O céu está limpo e o sol ainda brilha. O fato de chuva está no saco de depósito e o capacete na cabeça. Calço as luvas enquanto o motor vai aquecendo. Monto e arranco. O caminho para casa é feito descontraidamente a pensar no que aí vem. Chego a casa,  isto é aqui. Janto mais cedo, há que dar tempo para chegar a horas. Saio de casa. Ligo ao meu irmão para confirmar que também já está a caminho. O autocarro não passa. Vem aí um, finalmente. Não é o que queria mas também serve. Vou ter de sair e andar até à paragem do outro mas não faz mal, tenho tempo. Vem aí um, acho que dá, entro. Saio volto para trás. Chego ao balcão. “boa noite, é uma caixa de seis para levar e um para comer agora mais um café”. Ir a Belém ser levar uns pastéis é um sacrilégio maior que ir a Roma e não ver o sumo pontífice. “Só com canela, por favor”. Hum… saio… a noite está agradável. Dirijo-me ao CCB e fico à porta à espera do meu irmão. Ele chega e entramos para ver e ouvir:

Dead Combo e as Cordas da Má Fama
Foto de aqui

Concerto memorável!! Recordo, enquanto sorvo o último golo de bourbon que me servi antes de começar a escrever estas linhas. O pastel de Belém já tinha ido. Dificilmente poderia começar melhor o fim-de-semana (uma vez que ninguém ganhou o euroguitas).


FATifer

domingo, 1 de novembro de 2015

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A quem possa interessar, informa-se que estou a dar uma última oportunidade ao género feminino. Assim sendo, elementos desse género que se julguem capazes de me conquistar e me queiram aturar, força! Não me responsabilizo por quaisquer consequências que dos vossos esforços advenham, nem prometo devolução do investimento em caso de não satisfação a qualquer nível. Findo o período que ache suficiente para dar por terminada esta última tentativa, terei de me dirigir ao Tibete e tornar-me monge budista ou encontrar uma gruta qualquer e tornar-me ermita. Pensando melhor, posso apenas continuar a viver a minha vida como até aqui…

Nota: para quem esteja com os olhos muito abertos depois de ler o texto acima, ver por favor a etiqueta… (sim, eu sei que não tenho grande piada mas por isso é que está classificado como “tentativa”!)



FATifer