quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Memórias XIV

O dia de hoje motiva-me sempre uma certa nostalgia por me lembrar deste episódio e da minha amiga Isa com quem perdi o contacto, infelizmente. Fico sempre com saudades da forma como respondia quando lhe dava os parabéns… Como já afirmei reiteradamente considero-me um coleccionador de momentos e o episódio em causa está nos mais preciosos da minha colecção!  


FATifer

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Crónica motociclista VIII

O dia acordou farrusco, com nevoeiro, o chão estava molhado mas a secar. Assim sendo enquanto me dirigia à garagem decidi que não vestiria as calças de chuva, as capas das botas seriam “protecção” suficiente. Pelo caminho tudo normal mas nota-se que ainda não se habituaram à chuva senão talvez não estivesse uma rapariga nova fora do carro enfiado de frente no rail no acesso à 2ª circular. Sigo e lá vou por entre os carros (sei que não devia mas para ir na fila não andava de moto). Olho o retrovisor uma moto está a aproximar-se de mim. Ficou muito perto, deve estar com pressa. Desviei-me e deixei passar. Olho para o serpentar, vai depressa demais, a mexer-se demais… pode não correr bem… tinha acabado de o pensar e… bum! Vejo a moto no chão! Impressionante! Um Porsche Cayenne não o viu e fez menção de mudar de faixa... nem percebi se lhe bateu mas o que é facto é que foi ao chão… levanta-se com esforço, olha a moto. O condutor do Porsche Cayenne e de outro carro que também parou, pergunta-lhe se está bem, expira e franze a cara… Parece que vai correr bem e eu não tenho tempo para ficar a ver o resto de cena que já estou atrasado. Sigo o meu caminho lembrando-me que já estive no lugar dele…


FATifer

sábado, 20 de setembro de 2014

Monólogo de mim… XX

Abri a bolinha de pão e vejo um smile… o pão era mesmo redondo e caprichosamente havia um risco concêntrico com a borda em metade e uns pontos perdidos no lado oposto… Recordando este episódio matinal, sobre o qual só agora me apeteceu escrever, penso no como muito do que vemos é na verdade o que queremos ver, outra pessoa olhava e veria apenas pão… já escrevi sobre a diferença entre “olhar” e “ver” mas quantas vezes nos damos ao trabalho de tomar consciência desta diferença? Quantas vezes não “vemos” algo que afinal não estava lá?
Ando demasiado pensativo, até para mim… devia desligar mas continuo a não encontrar o botão de “off” (ou será que não quero encontrar, por medo ou preguiça?).
Deixo-me vaguear pelas ideias enquanto escrevo, por que funciono assim “always on” mesmo depois do vinho e do digestivo do almoço…



FATifer