Acordei ligeiramente mais tarde e por isso não fiz o
exercício matinal que já faz quase um ano que adicionei à rotina matinal. Sabia
pela previsão que ouvira ontem que o tempo não iria estar grande coisa mas não
foi por isso que mudei de ideia de ir na moto mais pequena, afinal a regra é
que tem de andar uma vez por semana! Fiz o caminho até à garagem sem
necessidade de abrir o chapéu-de-chuva, menos mal. Todo equipado saí e começou
a chuviscar. Caminho habitual até chegar ao eixo norte/sul e aí, algo de
estranho a partir de sete rios, trânsito lento a parado o chão branco nas
bermas e entre faixas. O que é que se passa? Ao ter de abrandar verifiquei que
era granizo e lá fui andando por entre os carros com muito mais cuidado ainda
que aquilo escorregava. A confusão estava instalada a ponto de me confundir e
quando dei por mim tinha saído na saída errada, o que me obrigou a ir dar uma
volata a santa maria mas me proporcionou mais umas imagens diferentes da minha
cidade. Tudo branco e as emoções não tinham acabado ainda. Passei por alguns “laguinhos”
e andar na berma cheia de bolinhas de gelo é divertido e desafiante, mesmo não
sendo amante do fora de estrada é sempre uma boa aprendizagem sentir a roda de
trás a deslizar e não cair. O ponto alto do percurso antes da entrada na 2ª
circular veio na forma de um verdadeiro lago que (porque sou maluco mas não sou
parvo) não me arrisquei a atravessar, o passeio pareceu-me uma alternativa
muito mais viável e passei ao lado armado em ciclista. Chegado à segunda
circular a sensação de estranheza não se perdeu pois as bermas continuavam
brancas. Só o resto do caminho pareceu mais “normal” para um dia de chuva.
Terá havido zonas mais complicadas onde provavelmente não
teria conseguido passar de moto mas esta foi uma manhã diferente na minha
cidade. Cheguei mais tarde ao trabalho mas até foi bom não ter levado com
aquele granizo em cima.
Para quem não viu ao vivo ficam duas imagens do
público.pt:
FATifer